Ricoh realiza debate com mulheres protagonistas em Inclusão no Dia Internacional das Mulheres 2024

Ricoh realiza debate com mulheres protagonistas em Inclusão no Dia Internacional das Mulheres 2024

12/03/2024 0 Por Redação

Ricoh realiza debate com mulheres protagonistas em Inclusão no Dia Internacional das Mulheres 2024

São Paulo, 8 de março de  2024 – “Inspire a Inclusão” foi o tema da campanha da Organização das Nações Unidas (ONU) para o International Women’s Day 2024. E para marcar a data e o tema da campanha, a Ricoh promoveu uma rica discussão, com público presencial em São Paulo e tradução simultânea em espanhol para toda a América Latina. O tema dos debates foi como inspirar a inclusão de meninas e mulheres — em todos os setores, do econômico e da liderança no mundo do trabalho até a Educação e o desenvolvimento de sua saúde e segurança alimentar. E nada melhor para fazer jus a este lema do que trazer para estes debates mulheres inspiradoras em inclusão.

A oitava edição do evento de International Women’s Day na região, foi aberta com uma explanação sobre seus objetivos feita por Giancarlo Ghirotti, CEO da Ricoh Brasil. Em seguida, aconteceu o primeiro painel, mediado por Diego Imperio, CEO da Ricoh América Latina, conectado ao palco de forma online, e cujo tema foi “Mulheres em Tecnologia”. Reuniu Ione de Almeida Coco, fundadora e CEO da MCIO Brasil, ONG formada por mais de 270 executivas atuantes no segmento de TI e empenhadas no propósito de aumentar a representatividade feminina no mercado de tecnologia, e Cláudia Marquesani, CIO da PETZ, especialista no tema, autora de livros e artigos e palestrante no tema equidade de gênero.

Ione Coco falou de sua experiência como uma das primeiras CIOs do Brasil e com atuação em empresas atuantes em toda a América Latina e analisou a realidade do mercado de trabalho para mulheres. “As mulheres ainda são apenas 20% da base da carreira de TI, o que mostra uma dificuldade ainda maior para elas chegarem aos cargos de direção. Eu, por exemplo, fui demitida depois de ter filho e isso acontece muito ainda hoje, o LinkedIn está cheio de histórias como essa”, contou Ione. “É preciso uma transformação grande nas empresas, que será boa para as pessoas e as companhias. Pesquisas mostram que as organizações que são inclusivas obtêm 30% a mais receitas e EBITIDA. Se seguirmos no ritmo atual de mudança, vamos levar 150 anos para ter equidade na América Latina. E a situação no Brasil não é boa, somos o 13º país em inclusão das mulheres entre os países da Região”, concluiu a presidente da ONG MCIO Brasil.

Já Cláudia Marquesani, CIO da PETZ, destacou que a diversidade e a inclusão são essenciais para o desenvolvimento de soluções tecnológicas bem-sucedidas. “Softwares desenvolvidos por equipes diversas têm capacidade para atingir público maior. Utilizar a IA generativa com equipes que não possuem diversidade vai resultar no desenvolvimento de produtos que não são inclusivos, que não vão vender” afirmou Cláudia. “Ter equipes mais diversas tornam as empresas mais competitivas. Muitas empresas estão promovendo a diversidade, mas o que me preocupa é algo muito mais sutil. Uma coisa é a cultura da empresa, outra coisa é o que acontece na realidade. Ainda hoje, 48% das mulheres deixam a carreira ou são demitidas na fase intermediária da carreira. É preciso que as pessoas que fazem as empresas entendam que competência não tem gênero”, completou a CIO da PETZ.

Interseccionalidades: mulheres negras e mulheres com deficiência

A segunda mesa de debates, mediada por Lorna Hernandez, vice-presidente de Recursos Humanos, e Andrea Klevenhusen, diretora de Canais Indiretos, ambas da Ricoh América Latina, intitulada “Mulheres Transformando Comunidades”, trouxe Cristiane Machado, cofundadora da ONG Negras na CX, dedicada a empoderar e capacitar mulheres negras na área de Customer Experience, e Carolina Ignarra, CEO da Talento Incluir, empresa que criou, após se tornar cadeirante em função de um acidente, para promover a equidade nas empresas e na sociedade através da inclusão de pessoas com deficiência.

Carolina Ignarra falou sobre a interseccionalidade de marcadores, quando uma pessoa pertence a mais de um grupo minorizado, sua experiência pessoal e profissional como uma mulher cadeirante, que a levou a criar a empresa Talento Incluir. “Quando sofri o acidente que me levou à minha deficiência física, trabalhava como educadora física promovendo ginástica laboral em empresas e comecei a receber convites para funções totalmente diferentes da minha, para ser secretária, por exemplo. Percebi que era porque as empresas queriam cumprir a Lei de Cotas para Deficientes, sem ter uma política de recrutamento que levasse em conta as capacidades e habilidades individuais. Com nosso trabalho de consultoria, incluímos, de maneira adequada, mais de 9 mil pessoas com deficiência”, contou Carolina. “Para se ter uma empresa verdadeiramente inclusiva, é preciso que ela tenha lideranças que sejam seres humanos inclusivos, que ajudem a companhia a ter a inclusão como uma das prioridades do negócio. Cabe a estas lideranças dar a diretriz, fazer a mensagem descer para toda a companhia”, afirmou a CEO da Talento Incluir.

Cristiane Machado, por sua vez, contou sua experiência como uma mulher negra nascida na periferia de São Paulo que se tornou uma das profissionais mais reconhecidas do segmento de Costumer Experience. “Acredito que se não tivermos diversidade para entender as necessidades e a realidade dos consumidores, vamos desenvolver falsos produtos inclusivos, como fabricar um liquidificador cor de rosa pensando que estamos atendendo as mulheres”, analisou Cristiane. “O mundo é diverso, mas as companhias não refletem em sua composição interna esta diversidade. É preciso pensar diferente e pensar diferente é olhar as pessoas de uma outra forma.  Acredito na intencionalidade, de as empresas decidirem se abrir para o diferente e não apenas admiti-lo na empresa, mas ouvir o que ele tem a dizer, incorporar vivências diferentes para saber criar soluções para um mundo em que as pessoas são diversas. Se não houver uma ação efetiva das empresas, vamos levar 100 anos para atingir a equidade para as mulheres e mais de 300 anos para mulheres negras. Hoje, infelizmente, no Brasil, temos apenas 2,3% de mulheres negras em cargos de gerência”, concluiu o cofundadora da ONG Negras na CX.

Ricoh promoveu eventos por todo o mundo

A Ricoh celebrou o Dia Internacional da Mulher promovendo uma série de eventos globais e regionais que reforçam seu comprometimento com a criação de um mundo mais equitativo. O primeiro evento aconteceu no dia 5 de março, presencialmente em Tóquio, mas transmitido para todo os colaboradores da Ricoh espalhados pelo mundo.  Intitulado “2024 Ricoh Global IWD Symposium – Inspiring Inclusion Across Ricoh”, este evento global contou com a palestrante externa convidada Hanna Helin, Chefe Global de Inovação Tecnológica do Grupo da Bolsa de Valores de Londres, compartilhando sua jornada como mulher líder, palestras de líderes de negócios e RH da Ricoh, um painel de discussão com Jody Ono, professor especialmente nomeado da Escola de Estratégia Corporativa Internacional da Escola de Negócios da Universidade Hitotsubashi em Tóquio.

A Ricoh está alinhada com o Pacto Global da ONU e se comprometeu a aumentar o percentual de mulheres em posição de liderança, a valorizar a diversidade das pessoas na empresa e a criar ambientes de trabalho inclusivos e diversos. Não à toa, um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS, a serem atingidos até 2030), o de número 5, prevê “Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas”.

| Sobre a Ricoh | A Ricoh está empoderando os espaços de trabalho digitais, utilizando tecnologias e serviços inovadores que permitem que as pessoas trabalhem de forma mais inteligente. Em seus 85 anos de história, a Ricoh tem impulsionado a inovação, adquirindo conhecimento e capacidades que hoje nos permitem ajudar as empresas a adaptarem-se com sucesso às novas formas de trabalhar, oferecendo soluções nestas áreas: gestão de documentos, serviços de TI, serviços de comunicações, impressão comercial e industrial, câmeras digitais e sistemas industriais.

Com sede em Tóquio, o Grupo Ricoh opera em mais de 200 países, de todas as regiões. No ano fiscal encerrado em março de 2023, o Grupo Ricoh reportou vendas em nível mundial de 2,134 bilhões de ienes (aproximadamente US$ 16 bilhões).

Para mais informações, visite https://www.ricoh-americalatina.com/pt